Ozzy Osbourne é geneticamente um mutante, diz pesquisa; entenda

Cientistas descobrem mutação genética inédita para justificar capacidade alta do Príncipe das Trevas em ingerir álcool e fazer uso de drogas.

Pesquisadores do Knome Inc., de Cambridge, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, buscaram Ozzy Osbourne, em 2010, para entender como o Príncipe das Trevas sobreviveu aos anos de abuso de drogas e álcool.

Anos de pesquisa depois, eles encontraram que a resposta para a sobrevivência do ex-vocalista do Black Sabbath aos excessos é genética. "Ozzy é geneticamente um mutante", escreveu Bill Sullivan no livro Pleased to Meet Me: Genes, Germs and the Curious Forces that Make Us Who We Are, lançado pelo selo National Geographic, lançado em agosto, de acordo com artigo publicado no New York Post.

O pesquisador e professor da escola de medicina da Universidade de Indiana explica que existem variantes na genética humana que muda a forma como sentimos o gosto de comidas doces, alteram o prazer sentido ao beber café e afetam até questões sobre atração sexual e tendências políticas.

"Depois de todos esses anos pensando que éramos agentes livres, percebemos que a maioria, senão todos, possuem um comportamento que vai além da nossa própria vontade", escreve Sullivan.

Pessoas que são politicamente liberais, diz ele, têm maior probabilidade de possuir uma variante de um determinado gene, e os cientistas podem antecipar a afiliação política de alguém com um exame cerebral e uma precisão de 72% de precisão.

Já os conservadores tendem a ter uma amígdala maior, a parte do cérebro ativada em situações de medo. Os liberais, em sua maioria, têm um córtex cingulado anterior maior - é a área envolvida na análise dos pensamentos instintivos.

REVISTA ROLLING STONE